sexta-feira, 11 de novembro de 2011

"as pessoas querem ser iludidas"

O Grande Truque...
Um acidente com um nó, mágica, rivalidade, diários, enigmas, segredos e muita obsessão.
Isso é só uma parte do que podemos encontrar. 
Por trás do "grande truque" de Alfred Borden e pela obsessão de Robert Angier existem muitos segredos.
Este é um dos filmes que vi e que mais me surpreendeu. Talvez seja pelo fato de que não percebi "nas entrelinhas", e também deve ser porque estava ocupada olhando para o Christian Bale e para o Hugh Jackman *-*


Enfim, mágica é algo fascinante. Exige talento, e sacrifícios, muitos sacrifícios. A rixa entre os dois mágicos poderia até ser justificada por alguns acontecimentos tristes, porém depende muito do ponto de vista de cada um. Não se pode determinar ao certo quem é o mocinho e quem é o bandido, afinal ambos são obcecados...
É o tipo de filme que divide opiniões, que causa reações diversas, dependendo de como é interpretado. 
O filme divide a mágica em três partes: a promessa, quando o mágico mostra um objeto aparentemente comum; a virada, quando o mágico transforma o objeto comum em algo incomum; e o grande truque, quando ocorre uma surpresa para a platéia. A trama também se divide desta forma: acontecimentos normais são apresentados, depois percebemos que eles não são tão normais assim e, então, ocorre uma grande reviravolta.
Nessa reviravolta, lá nos minutos finais do filme, entendemos absolutamente tudo. As coisas se desenrolaram diante dos meus olhos, e só fui perceber quando os segredos foram revelados.


Além de tudo isso, "questões científicas" bem doidas são levantadas... até o Thomas Edison é mencionado no filme!
A parte romântica fica bem suprimida (pra não dizer que não existe), afinal é muita obsessão pela mágica.
Gostei do desfecho, gostei do elenco. Recomendo.
Sem mais.

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