segunda-feira, 23 de abril de 2012

Game of Thrones

[...] Game of Thrones mostra as violentas lutas dinásticas entre as famílias nobres para ter o controle do Trono de Ferro de Westeros. Enquanto isso, nas regiões desconhecidas ao norte da Muralha e nos continentes ao leste, ameaças adicionais começam a surgir.

É uma série com conteúdo inteligente, claro. Tem todo um lance de política, de conspirações. Evidentemente eu não vi apenas isso... Olhando de uma forma menos intelectual, dá pra ver esses caras:

Créditos: Joyce Helena ;)

Mas uma coisa muito interessante é que nenhum desses homens me cativa tanto como o mais desprezado deles... Tyrion Lannister, o duende. Sarcástico, cruel e simpático a tudo que é desprezado assim como ele, esse cara se mostra um dos personagens mais bem elaborados da trama do Martin. Sem dúvida, presto muita atenção no que ele fala e faz...
Sobre o Jon Snow, ele é o meu queridinho, um rapaz sem mãe, que se sente deslocado no meio de uma família que em parte, o trata como um bastardo... E a mulher inspiradora, Arya Stark, a menina travessa, que pra mim vale ouro. Sem mais a declarar, recomendo a série... emoção do início ao fim.

OBS.:  Eu assisto com o meu namorado, que fica me dando spoiler de tudo (eu obrigo ele a me contar as coisas), chega um ponto que você quer saber tudo que vai acontecer! É viciante, e um bom programa pra casais (nerds, é claro kkk).


sábado, 21 de abril de 2012

Remorso

Às vezes, uma dor me desespera...
Nestas ânsias e dúvidas em que ando.
Cismo e padeço, neste outono, quando
Calculo o que perdi na primavera.
Versos e amores sufoquei calando,
Sem os gozar numa explosão sincera...
Ah! Mais cem vidas! com que ardor quisera
Mais viver, mais penar e amar cantando!
Sinto o que desperdicei na juventude;
Choro, neste começo de velhice,
Mártir da hipocrisia ou da virtude,
Os beijos que não tive por tolice,
Por timidez o que sofrer não pude,
E por pudor os versos que não disse!




Olavo Bilac.



sexta-feira, 13 de abril de 2012

Nos tempos de Olga...

Por esses dias, assisti ao filme "Olga", do diretor brasileiro Jayme Monjardim.
Olga no Rio de Janeiro
É o retrato da luta de Olga Benário, uma figura marcante da nossa história, contra a situação política, econômica e social que estava em vigor na década de 30, onde o nazismo de Hitler e a ditadura de Vargas limitavam os direitos dos cidadãos, e na maioria das vezes suprimiam esses direitos.
Eram cometidos diversos crimes contra a vida daquelas pessoas que se opusessem ao regime de governo que estava em vigor. Torturas, trabalho forçado e opressão eram coisas comuns entre aqueles que almejavam uma mudança de vida naquela sociedade... tudo isso mantinha os governantes no poder, e os governados sob suas leis.
A população vivenciou anos de estagnação social e desigualdade, pois tudo era severamente controlado pelo governo e não havia oportunidades de qualquer tipo de ascensão social. Vendo essa situação se agravar cada vez mais e sentindo a dor da falta de liberdade, Olga, Luis Carlos Prestes e muitos outros se uniram por uma mudança... um ideal de liberdade e igualdade. Dai surgiu a Coluna Prestes, o Partido Comunista...
Imagino se como teria sido viver numa época onde qualquer um que escrevesse, falasse ou fizesse algo diferente do que era permitido era morto, sem chances de exercer seu direito de liberdade de expressão. Tudo era muito censurado, músicas, jornais, filmes... tudo era controlado minuciosamente, algo fora do padrão da ditadura e alguém morria, era preso... enfim, um festival de dominação sobre o povo. (Estar publicando um texto como esse, me renderia uma bala na cabeça, certamente...). O povo não podia escolher, pensar, nem sequer opinar em nada.
Hoje reclamamos que não somos livres, mas na realidade a minha geração nunca esteve presa pra saber o que é a liberdade. As custas de muitas vidas, recebemos nossa liberdade.
Recomendo esse filme... é emocionante, envolvente, vale mesmo a pena assistir.

Um abraço!

quinta-feira, 5 de abril de 2012

sempre juntos.

Quando a chuva cai nas noites mais solitárias
Lembre-se que sempre estarei aqui.
Capital Inicial, Cai a noite.


terra de gigantes

Nessa terra de gigantes
Eu sei, já ouvimos tudo isso antes
A juventude é uma banda
Numa propaganda de refrigerantes
As revistas, as revoltas, as conquistas da juventude

São heranças, são motivos pra mudanças de atitude

Os discos, as danças, os riscos da juventude

A cara limpa, a roupa suja, esperando que o tempo mude

Engenheiros do Hawaii - Terra de Gigantes.


Senti que a juventude escapa dos dedos, que passa. Já escrevi isso antes, e passa mesmo... cada dia, é um passo pra longe dessa realidade onde somos fortes, cheios de iniciativa. Hoje somos seres que estão de peito aberto para as coisas desse mundo, pedindo ao universo uma chance para brilhar e tentando... errando e recomeçando constantemente. Estamos no auge da intrepidez, e passa tão rápido, é tão superficial. Quando abrirmos os olhos, vamos olhar nossos rostos no espelho e perceber que foi como um cometa que brilhou no céu e se apagou. Tão triste, mas real... porque tudo muda. Mudam os gostos, as manias, mudam os amigos, a cor do cabelo. É como um comercial de refrigerante... dois ou três minutos. Então amigos, que sejam minutos gloriosos, cheios de histórias boas pra contar depois, que seja intenso e muito verdadeiro.
Vamos marcar nossa geração.